sábado, 13 de outubro de 2012


“Complicado esse nós. Esse nó. A gente vive se perdendo, se arrependendo, se deixando. Mas depois a gente consegue se achar. Você jura de pés juntos que não vai voltar. Eu juro de pés juntos que não quero que você volte. O problema é quando a gente se perde. O problema é eu sempre precisar de você pra me achar. Me recuso a precisar de você mais do que eu já preciso, Stubb. Eu me recuso assumir toda essa bagunça que a gente é. Meu Deus, parece até que a gente nunca vai se ajeitar. Nunca vai tomar jeito. Eu não tenho jeito, você muito menos. A gente não sabe lidar com isso que a gente tem. A gente não sabe lidar com o que a gente não tem. A gente não sabe se lidar. O problema é que a gente tem uma mania ridícula de se enganar. De achar que a gente sabe de tudo, que a gente tem jeito. Mas não tem. No fundo você sabe disso tanto quanto eu. Só que você gosta disso, você gosta de bagunçar. Gosta de entrar sem bater, gosta de passar sem pedir. E eu não sei te recusar. Eu não ensino e você não aprende. Não tem jeito, não dá pra ser. O problema é que isso não impede nada. Não impede nada porque sempre que eu te vejo ir, isso me quebra. Não impede nada porque eu sempre quero mais. E você só sabe dar de menos. Não é fácil, não é simples. Não tem jeito. Não tem nem poção mágica que resolva. Mas a gente precisa se achar. A verdade, Stubb, é que não dá pra desatar esse nó.”
~ robin and stubb.

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